domingo, 25 de outubro de 2009

Memorial Reflexivo do Gestar


RECIFE, 25/10/2009.

À
ISABEL CRISTINA FERREIRA;
BEATRIZ MARIA ALVES e
PROFESSORES DO GESTAR 2

No último encontro com os formadores, nos foi pedido que disséssemos como estávamos naquele momento com o Gestar, como tinha sido e estava sendo a nossa experiência como formadores deste curso em nossas regionais e o que tínhamos aprendido com nossos cursistas. Minha fala foi muito emocionante, principalmente por que fez lembrar de Feiurinha Encantado , uma princesa que poucos conhecem e que creio que deve ser prima de alguma professora encantada. Eu a conheci por meio de um livro indicado por minha colega de curso Beatriz Alves, pessoa a quem admiro por demais, pois o Gestar para Bia, como carinhosamente a chamo, começa na sua sala do ensino infantil e termina na sua 7 ª série. Bia me indicou o livro para que eu pudesse me reencontrar com a professora, a estudante, a pesquisadora que era quando assumi minha turma no dia 16 de abril de 2009.
Entrei no Gestar como uma pessoa que tinha um desafio, levar aos professores o encantamento de um Curso de formação continuada, sendo também professora. Durante este percurso tive muitos problemas de ordem geracional e também de ordem funcional. Meu polo vivia sempre em tensão. Todas as semanas mudávamos de sala, entravam e saiam alunos e eu fui com isso me desmotivando. Veio o segundo encontro com os formadores me decepcionei e muito com uma opinião dada em Gaibu. Com um discurso que não tinha nada a ver com a realidade, Hoje percebo que, as vezes, a luz ofusca, e muito. Naqueles cinco dias perdi todo o encantamento e todo o desejo de ser formadora do curso, mas quando pensava no meu polo, nos colegas que eu encontrava toda semana, revia a minha decisão e me dizia: -- vamos lá, vamos terminar, já passamos pelo mais difícil que foi chegar até aqui.
Eu, uma professora recém entrada no Estado, com experiência de salas de catequese e de projetos sociais era a formadora de professoras que tinham 20 e poucos anos de sala de aula, às vezes via nas professoras minhas angustias e meus desesperos , mas não conseguia enxergar que eu também estava sendo para elas a ponte entre as novidades fresquinhas da academia e as discussões sobre a prática pedagógica atual.
Minha desmotivação foi notada por todas e num belo dia, dia de ir a Bienal do livro, Bia me mandou ler O MISTÉRIO DE FEIURINHA DE PEDRO BANDEIRA. Justamente ela, a professora que sempre me deixava sem palavras, que conseguia colocar todo mundo para pensar em como trabalhar no ensino fundamental 2, se o fundamental 1 não estava sendo bem feito. Afinal, somos as professoras do meio, se é que podemos nos intitular assim. Nenhuma de nós a, exceto ela tinha o curso de alfabetizadora, e nós estávamos lá apresentando práticas , refletindo os estudos e livros e teorias, sem nos dar conta que o 6 ano está vindo para nós como chegam os alunos dela com cinco anos. Porém os dela tinham uma diferença: eles iriam se encantar com as letras e as palavras agora, os nossos já amargavam o sabor ruim de palavras e letras que não desceram e não foram degustadas com prazer e sabor.
Aceitei o desafio,depois de ter escutado ela contar a historia pra mim, durante o percurso da volta para casa. Ela que comentava sobre o curso de contação de história, me encantava com a contação da história. Li, devorei, sorri, dei altas gargalhadas com minha mãe, revendo as minhas personagens infantis atrás de uma princesa que nem eu mesma conhecia. Fui a Bienal , passeie, encontrei As meninas de Petrolina, amigos antigos e voltei para casa ainda pensativa em qual era realmente o objetivo de Bia ter pedido para que eu lesse este livro, além de Fita Verde no Cabelo. Iremos trabalhar a intertextualidade, a cultura, a linguagem este Mês no TP1. Então chegou a hora de preparar a fala para apresentação no encontro. Sra Feiurinha Encantado veio como uma princesa que se senta pra conversar com uma criança e me vi pequena, só, triste. Feiuirnha trazia consigo todos os sonhos de professora que eu tinha, que tinham sido abafados, escondidos , retirados de mim depois de tanta pressão do Governo, de uma greve sem resultados positivos, de tantos ataques a minha profissão e de tanta desvalorização profissional. Ai percebi que eu precisava me reescrever como Pedro Bandeira, (re)escreveu a história de Feiurinha. Bia era a minha Branca de Neve, a Princesa/pessoa mais velha que se preocupava com extinção do felizes para sempre. Ela se preocupava em ver que eu estava desistindo da minha profissão por conta de tantos relatos tristes, de tantas pessoas que não dão valor a nós e por conta das burocracias que nos afastam do nosso verdadeiro fim que é o aprendizado do aluno. Ela tinha percebido, por meio do meu silêncio infantil ,que o sistema tinha me levado para o buraco. Não acreditava mais em contos de fadas e nem em Felizes para sempre. Então,a sugestão do Mistério de Feiurinha , foi para que eu percebesse que se eu esquecer de mim mesma, começarei a desaparecer e com isso tudo o que conquistei e depois as pessoas me esquecerão. Não foi só a mim que ela quis salvar, mas também os outros professores que estão em nossa sala, que se motivarão com a minha motivação, com meu (re)encantamento, com a minha recuperação de sonhos. E depois disto, percebi que quando um professor deixa de existir todo um país morre, por que não terá quem repasse com encantamento para suas crianças a sabedoria da vida. De aprender a ler, escrever, obedecer, conhecer, dividir, reaprender, escutar, falar, contar, sorrir , chorar. Ninguém a não ser que seja Professor poderá ter tantas histórias pra contar em um único dia, em uma única hora, poderá dizer que seus dias são todos iguais e diferentes como a melissinha era na minha época infantil.
Bia me fez ver por meio de um livro que posso não só reescrever a minha história como a história dos alunos que me estão confiados em seus professores. Ainda não voltei a minha sala de aula do Gestar, mas tenho certeza que será diferente. Entrei neste curso cheia de teorias, sabia todos os tps decorados, comecei a compartilha-los com minhas alunas, aprendi a aprender sobre praticas pedagógicas, a me encantar com projetos simples e curtos e diretos, a trocar experiências de atividades , a escutar criticas construtivas e reconhecer, que o Polo Joaquim Távora tem me feito crescer muito como profissional. Percebo que minhas colegas e cursistas também mudaram, também se desmotivaram com tudo que aconteceu em 2009 na área de Educação, mas a experiência delas com os governos anteriores as levava a crer que tudo se resolveria e se resolveu.
Percebi muito mais: Bia me ensina a ler livros, Laura a ler leis e acreditar que nossos alunos fazem a diferença, Mônica e Jane a trabalhar em Grupo mesmo com horários diferentes, Fátima e Ivonete a apresentar práticas diversas com alunos, Roberta, Sueli, Laodicéia e Débora a partilhar momentos de planejamento a sós e trabalhos com turmas difíceis. Elas e todos os outros professores que passaram pela minha turma esse ano me ensinaram alguma coisa. Deste modo, os frutos estão sendo colhidos aos poucos.
O Gestar me promoveu momentos de estudo , de pesquisa, coisas que são minha praia, mas me promoveu um momento que eu não esperava, o aprendizado pedagógico, aquele que só se aprende quando se está ao lado de verdadeiros professores, de pessoas que realmente buscam ensinar e tornar seus alunos seres críticos, minhas cursistas são assim: Professoras Apaixonadas, e tenho certeza que até dezembro deste ano verei muita coisa mudar .Como disse a diretora da escola São Francisco de Assis: Professora existe o momento antes do Gestar e o momento depois do Gestar. Não saio do Curso porque creio que o Gestar ficará para sempre, mas estou terminando muito mais “construída” do que quando entrei. Aprendi muito , reparti muito e fico feliz por isso.

É isso. Feiurinha reencontrou o príncipe, o castelo e suas amigas-irmãs no reino dos Encantados.
Eu reencontrei a professora que quero ser, meus sonhos e minhas metas. Além do mais encontrei amigos que ficarão para sempre e que modificarão a vida de seus alunos, porque tem o mesmo ideal que eu: SEREM FELIZES , SEREM PROFESSORES.

sábado, 24 de outubro de 2009

Cronograma do Gestar julho , Agosto e Setembro

30/07/09 Aulão no auditório da UFPE -
06/08/09 Leitura e processos de escrita 1-

13/08/09 Oficina 8- caderno do formador

20/08/09 Documentário Pro dia nascer feliz – Projeto

27/08/09 Tp5 – aula teórica – Estilo, coesão, coerência
Oficina 9 – caderno do formador –
03/09/09 Oficina 10 - caderno do formador
10/09/09 Tp6 - aula teórica - Leitura e processos de escrita 2
17/09/09 Oficina 11 –
24/09/09 Projeto

Cronograma do Gestar outubro e novembro

01/10/09-Oficina 12 Leitura básica TP6

08/10/09
Tp1- aula teórica - Linguagem e cultura - exibição do documetário Além Mar da TV escola - TP1

22/10/09
Gravatá – encontro para os formadores do gestar 2

29/10/09 - Oficina 1 - - Exibição do documentário Língua - Vidas em Português
unidade 1 e 2 do TP1
Apresentação dos resultados do avaçando na prática escolhido e aplicado pelo professor.
05/11/09
Oficina 2- Lingua e Cultura textos e videos diversos
unidade 3 e 4 do TP1
Apresentação dos resultados do avaçando na prática escolhido e aplicado pelo professor.
12/11/09
Tp2 - aula teórica - Análise lingüística e análise Literária

19/11/09
Oficina 3- sobre Análise Linguistica - textos e videos diversos
unidade 5 e 6 do TP2
Apresentação dos resultados do avaçando na prática escolhido e aplicado pelo professor.

26/11/09
Oficina 4 - textos e videos diversos unidade 7 e 8 do TP2
Apresentação dos resultados do avaçando na prática escolhido e aplicado pelo professor.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Memorial do grupo da GRE Recife SUL

Memorial

Para iniciarmos o gestar II, em Língua Portuguesa participamos e realizamos reuniões sistemáticas durante o Mês de Março de 2009. Em Abril, nos dias 2 e 8 os encontros forma para a formatação das oficinas, seleção dos conteúdos, temáticas e construção dos blogs de alguma formadoras e no dia 16 de Abril iniciamos nos pólos com a apresentação do programa.
Houve várias dificuldades entre elas: ir em busca de cursistas, a ausência de kits, recursos didáticos etc. Com orientação dirimida pela coordenadora Eliane Manso fomos sensibilizadas a ligar para nossos cursistas e convidar professores para participar da formação. Conseguindo formar as turmas, nos deparamos com outro entrave que foi a represália dos gestores escolares em não liberá-los. Então, nossa coordenadora, Eliane Manso, precisou fazer reuniões para sensibilizar os gestores e demonstrar a importância do projeto.
A partir deste momento a adesão aos encontros de formação concretizou-se e a formação sob o tema Gêneros textuais da TP3 iniciou. No período de 11 a 15 de maio tivemos o segundo encontro no hotel Canárius de Gaibu com a equipe da UNB. Retomamos aos pólos e demos continuidade aos estudos da TP3, oficinas do caderno do formador. Em Junho o tema: Letramento diversidade Cultural da TP4. No dia 30 de junho para manter o estimulo e a integração dos pólos e intercambio de atividades, foi ministrado um aulão no auditório da Universidade Federal de Pernambuco, com a presença de 85 cursistas, com estudo e a apresentação das Tps, reflexões sobre a profissão do professor e finalizando com momentos de motivação para que continuássemos no curso.
Em Agosto proporcionamos as oficinas e estudos temáticos da Tp5 e em Setembro TP6, havendo sempre, entre o estudo de cada Tps encontros para avaliação e análise das dificuldades dos pólos e estudos para os projetos.
Em Outubro iniciamos a TP1 e no dia 19 do corrente mês nos reunimos para sistematizar as apresentações para o 3º encontro que ocorrerá nos dias 22 e 23, em Gravatá/PE. Nossa estimativa é para terminar a TP1 e a TP2 nos próximos encontros, com a conclusão do curso em 26 de novembro. Neste dia ocorrerá a socialização dos projetos, avaliações e exposição dos depoimentos dos Cursitas, no nosso segundo encontrão de pólos do Gestar 2 Recife Sul.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Desejo que isso nunca se realize

O ano é 2.209 D.C. - ou seja, daqui a duzentos anos - e uma conversa entre avô e neto tem início a partir da seguinte interpelação:

– Vovô, por que o mundo está acabando?

A calma da pergunta revela a inocência da alma infante. E no mesmo tom vem a resposta:

– Porque não existem mais PROFESSORES, meu anjo.

– Professores? Mas o que é isso? O que fazia um professor?

O velho responde, então, que professores eram homens e mulheres elegantes e dedicados, que se expressavam sempre de maneira muito culta e que, muitos anos atrás, transmitiam conhecimentos e ensinavam as pessoas a ler, falar, escrever, se comportar, localizar-se no mundo e na história, entre muitas outras coisas. Principalmente, ensinavam as pessoas a pensar.

– Eles ensinavam tudo isso? Mas eles eram sábios?

– Sim, ensinavam, mas não eram todos sábios. Apenas alguns, os grandes professores, que ensinavam outros professores, e eram amados pelos alunos.

– E como foi que eles desapareceram, vovô?

– Ah, foi tudo parte de um plano secreto e genial, que foi executado aos poucos por alguns vilões da sociedade. O vovô não se lembra direito do que veio primeiro, mas sem dúvida, os políticos ajudaram muito. Eles acabaram com todas as formas de avaliação dos alunos, apenas para mostrar estatísticas de aprovação. Assim, sabendo ou não sabendo alguma coisa, os alunos eram aprovados. Isso liquidou o estímulo para o estudo e apenas os alunos mais interessados conseguiam aprender alguma coisa.

Depois, muitas famílias estimularam a falta de respeito pelos professores, que passaram a ser vistos como empregados de seus filhos. Estes foram ensinados a dizer “eu estou pagando e você tem que me ensinar”, ou “para que estudar se meu pai não estudou e ganha muito mais do que você” ou ainda “meu pai me dá mais de mesada do que você ganha”. Isso quando não iam os próprios pais gritar com os professores nas escolas. Para isso muito ajudou a multiplicação de escolas particulares, as quais, mais interessadas nas mensalidades que na qualidade do ensino, quando recebiam reclamações dos pais, pressionavam os professores, dizendo que eles não estavam conseguindo “gerenciar a relação com o aluno”. O professores eram vítimas da violência – física, verbal e moral – que lhes era destinada por pobres e ricos. Viraram saco de pancadas de todo mundo.

Além disso, qualquer proposta de ensino sério e inovador sempre esbarrava na obsessão dos pais com a aprovação do filho no vestibular, para qualquer faculdade que fosse. “Ah, eu quero saber se isso que vocês estão ensinando vai fazer meu filho passar no vestibular”, diziam os pais nas reuniões com as escolas. E assim, praticamente todo o ensino foi orientado para os alunos passarem no vestibular. Lá se foi toda a aprendizagem de conceitos, as discussões de idéias, tudo, enfim, virou decoração de fórmulas. Com a Internet, os trabalhos escolares e as fórmulas ficaram acessíveis a todos, e nunca mais ninguém precisou ir à escola para estudar a sério.

Em seguida, os professores foram desmoralizados. Seus salários foram gradativamente sendo esquecidos e ninguém mais queria se dedicar à profissão. Quando alguém criticava a qualidade do ensino, sempre vinha algum tonto dizer que a culpa era do professor. As pessoas também se tornaram descrentes da educação, pois viam que as pessoas “bem sucedidas” eram políticos e empresários que os financiavam, modelos, jogadores de futebol, artistas de novelas da televisão, sindicalistas – enfim, pessoas sem nenhuma formação ou contribuição real para a sociedade.

Ah, mas teve um fator chave nessa história toda. Teve uma época longa chamada ditadura, quando os milicos colocaram os professores na alça de mira e quase acabaram com eles, que foram perseguidos, aposentados, expulsos do país, em nome do combate aos subversivos e à instalação de uma república sindical no país. Eles fracassaram, porque a tal da república sindical se instalou, os tais subversivos tomaram o poder, implantaram uma tal de “educação libertadora” que ninguém nunca soube o que é, fizeram a aprovação automática dos alunos com apoio dos políticos... Foi o tiro de misericórdia nos professores. Não sei o que foi pior – os milicos ou os tais dos subversivos.

– Não conheço essa palavra. O que é um milico, vovô?

– Era, meu filho, era, não é. Também não existem mais...

Autoria Desconhecida

Oração do Professor

A todos que amo e que me fizeram este ser em formação. Ofereço essa oração de Gabriel Chalita, Para que renovemos nossas forças e neste dia em que pouco somos lembrados e mais ainda desvalorizados por nossas escolhas, percebamos que estamos neste caminho porque acreditamos em nossas escolhas. FELIZ DIA DO PROFESSOR.


Senhor, tu me conheces.
Sabes onde nasci, sabes de onde venho, quem sou.
Conheces minha profissão: sou professor.
Desde criança, tinha em mim um imenso desejo de ensinar. Queria partilhar vida, sonhos. Queria brincar de reger. Reger bonecos. Plantas. Reger as águas do mar que desde cedo aprendi a namorar.
A todos ensinava, Senhor. Criava e recriava histórias para senti-las melhor, para reparti-las com quem quisesse ouvi. Eu era um professor.
Fui crescendo e percebi o quanto o sonho era real. Queria ensinar mesmo. Estudei. Concluí o curso universitário.
Hoje sou, de fato, um professor. Com diploma, certificado e emprego estável.
Hoje não são bonecos que me ouvem, são crianças. Dependem tanto de mim. Do meu jeito. Do meu toque. Do meu olhar.
São crianças ávidas de aprender. E de ensinar. Cada uma tem um nome. Uma história. Cada uma tem um ou mais medos. Traumas. Têm sonhos. Todas elas, crianças queridas, sonham. E eu. Eu, senhor, sou um gerenciador de sonhos. Sou um professor.
Respeito todas as profissões. Cada uma tem seu valor,sua formosura. Mas todas elas nascem da minha. Ninguém é médico, advogado, dentista, doutor, sem antes passar pelo carinho, pela atenção, pelo amor de um professor.
Obrigado, Senhor.
Escolhi a profissão certa. Escolhi a linda missão de partilhar.
Tenho meus problemas. Sofro, choro, desiludo-me. Nem sempre dá certo o que programei. Erro muito. Aprendo errando, também.
Mas de uma coisa estou certo: sou inteiro. Inteiro nas lágrimas e no sorriso. Inteiro no ensinar e no aprender. Se que meus alunos precisam de mim . E eu preciso deles. E por isso somos tão especiais. E nesta nobre missão de educar, nossa humanidade se enriquece ainda mais.
Sou professor. Com muito orgulho. Com muita humildade. Com muito amor. Sou professor!


Amém!
Gabriel Chalita