a princesa e o sapo

Pra quem se emocoinou com O Mistério de Feiurinha , contado no Encontro do Gestar Gravatá. Uma boa dica: A princesa e o Sapo vale a pena , é lindo , é real e acima de tudo mostra verdadeiras mulheres que sabem onde querem chegar. Não é contos de Fadas é uma história real que a muito estava escondida em várias histórias felizes que o mundo não divulga. Felizes as Mulheres que sempre seguem seus corações e felizes o homens que as encontram.

Relatório de Novembro

O curso de formação continuada Gestar 2, em Novembro, teve suas atividades realizadas nos dias 12 e 26. No primeiro encontro demos continuidade as atividades do TP1 começando com uma dinâmica de boas vindas e preparação para a oficina 02 – Caderno do Formador com o tema: Linguagem e cultura. Iniciamos com a leitura e estudo do Texto: A Língua , fábula de origem judaica, proposta pelo tp como uma forma de avaliar não só o sentido da palavra língua, mas também a imagem que temos da língua. Após a leitura do texto houve debate em grupos separados e construção de uma atividade com o texto a língua. Em seguida a apresentação da atividade para todos. No momento seguinte como de costume teve a socialização da aplicação do Avançando na Prática das unidades 3 e 4 escolhidos no encontro passado.
Ao final da socialização do Avançando na Prática demos início aos estudos do Tp2 com as unidades 5 e 6 – Análise lingüística. Principiamos com uma breve discussão sobre o que seria uma análise lingüística e uma análise literária em turmas do ensino fundamental 2 ? Como nós professores de língua portuguesa lidamos com a literatura em sala de aula e com o ensino da gramática? As cursistas colocaram suas opiniões e percebo que o curso deu uma melhorada na visão inicial que elas tinham do ensino de gramática e literatura em sala de aula.
Foi proposto então que elas lessem as unidade 5 e 6 em grupos separados e que analisassem os pontos importantes do ensino da gramática, para que pudéssemos socializar a visão dos autores e comparar com a nossa realidade. Feita a comparação partimos para a escolha dos Avançando na Prática a serem apresentados na próxima aula tendo como objetivo a adequação da atividade sugerida a realidade da turma no qual será aplicado.

Continuamos os estudos do Tp2 com as unidades 7 e 8 – análise literária. Essa parte do encontro me deixou com a impressão de ter sido mais prazerosa. Lemos textos diversos e as falas das cursistas demonstravam uma empolgação maior cada uma tinha uma história pra contar sobre um texto que havia lido, um quadro que gostava, um movimento literário que achava interessante e a socialização sobre estas unidades foi acontecendo de forma natural sem ter que se parar par conversar apenas sobre os textos destas unidades e , assim , a e escolha dos Avançando na Prática a serem apresentados na próxima aula foi difícil, entretanto, segui a mesma regra, elas deveriam adequar a série e o nível do aluno. Com a finalização do estudo do TP2 fizemos as oficinas 3 e 4 que englobavam a análise lingüística e análise literária por meio da leitura e análise e interpretação dos textos: A menina e o vento de Maria Clara Machado, O inventor de Brincadeiras de Leo Cunha e a Charge : Não me grite! de Quino. A junção das oficinas foi muito proveitosa porque se fez um momento de análise da língua e outro de análise literária sem ter que quebrar o ritmo da aula como se fossem assuntos divergentes. Esse momento serviu para que percebêssemos que isso deve acontecer em sala de aula, a análise da língua não deve se dissociar da análise literária do texto ou do estudo do gênero caso o texto não seja literário. Contudo percebe-se que há determinados assuntos da gramática que precisam ser enfatizados com um pouco de tradicionalismo, principalmente se os alunos apresentarem uma defasagem na aprendizagem. Observou-se também que é preciso estimular mais a leitura deleite em sala de aula, pois é a partir da leitura do aluno que se dá o processo de letramento e alfabetização. Sendo, assim, o professor aquele que vai apresentar o “novo” sem descriminar o que ele gosta de ler. Finalizamos a oficina com a construção de dois planos de aula para serem aplicados em sala de aula.

Relatório de Setembro

O curso de formação continuada Gestar 2, em Setembro, teve suas atividades realizadas nos dias 03 e 17. No primeiro encontro demos início às atividades do TP5 começando com uma dinâmica de boas vindas e preparação para a oficina 10 – Caderno do Formador com o tema: Estilística, Coesão e Coerência. Após a dinâmica fizemos um breve debate sobre o tema proposto e estudo do texto do caderno de teoria e prática 5 referente as unidades 19 e 20. Ao concluirmos a leitura, fizemos a socialização do estudo dirigido sobre as Marcas de Coesão e Relações lógicas do texto e expomos a aplicação do Avançando na Prática que foram escolhidos pelos professores para serem aplicado em sala e o resultado foi uma diversidade de temas para três tipos de Avançando na prática. Este momento foi interessante porque eles puderam perceber que todos tinham adaptado o exercício sugerido para a realidade escolar deles. Depois da socialização começamos a oficina 10, a turma foi dividida em três pequenos grupos que construíram cada um, uma propaganda para ser utilizada em sala de aula com seus alunos. Durante a construção dos anúncios os grupos foram socializando suas idéias e o trabalho acabou sendo feito de modo geral por todos. Cada grupo teve em seu anúncio, uma sugestão, uma ajuda do outro. Ao final da socialização tivemos um debate sobre o tema proposto para a oficina onde abordamos a utilidade e a finalidade de fazer o trabalho com nossos estudantes. Foi interessante escutá-los dizer que seria uma boa prática pedagógica, principalmente, porque o desenvolvimento da aula precisa da parceria entre alunos, o que fortalece o trabalho em equipe e a união da turma. Com a finalização da oficina demos início dos estudos do Tp6 – Leitura e Processos de escrita II – lendo o texto motivacional O vôo da águia. Onde debatemos mais uma vez sobre a nossa prática pedagógica e o que nos impede de ser águias em nossas escolas e também fizemos uma reflexão sobre o que na nossa prática impede que nossos alunos sejam águias? Demos continuidade aos estudos do tp6 com a leitura da unidade 21 – Argumentação e Linguagem e o estudo da unidade 22 – Produção Textual: Planejamento de Escrita. Após a leitura houve uma socialização de idéias seguida de um novo debate e escolha dos avançando na prática a serem apresentados na próxima aula. Finalização do dia com o texto Traduzir-se de Fagner.

No dia 17 de setembro demos continuidade aos estudos do tp6 e também trabalhamos o projeto. Iniciei o dia com uma dinâmica de boas vindas com um momento de relaxamento e depois deixei que as cursistas fossem espontaneamente relatando como tinha sido a aplicação do Avançando na Prática, como se deu a reação dos alunos e as expectativas que elas alcançaram neste trabalho. Depois desta socialização apresentei a proposta da oficina 11 e demos início a ela. Lemos o texto proposto, uma crônica de Moacir Scliar - O Espírito Carnavalesco, fizemos um momento de critica feminista sobre o teor da crônica e neste momento coloquei a proposta da escrita do final do texto. Dividi o grupo e deixei que elas criassem o final sem falar ou dizer se o que elas comentavam estava ou não chegando perto do final verdadeiro. O processo de criação foi interessante porque uma pessoa do grupo tinha que anotar todos os passos que o mesmo estava tomando para criar o texto. E, às vezes, acontecia de quem estava escrevendo não dizer o que estava fazendo então elas reclamavam, diziam que não podia ser assim, que o trabalho era em grupo e lembrava a finalidade da oficina que era o processo de escrita. Finalizado o texto, elas leram seus finais e debateram um pouco as diferentes idéias que se apresentaram. Em seguida pedi que uma delas lesse o texto dado e eu continuaria com o final escrito pelo autor. A surpresa foi tanta que todas intitularam o autor de machista e perceberam que elas na realidade tinham aliviado a personagem feminina, ou seja, transformaram - na numa mulher do século XXI. E assim finalizamos a oficina. Demos um pequeno intervalo e iniciamos o momento do projeto. Socializamos os estudos individuais para o projeto e as primeiras etapas já aplicadas pelo grupo, depois disto fiz um pequeno momento de reescrita da fundamentação teórica e adaptação dos cronogramas baseada na proposta dada pelo grupo, já estávamos estudando o processo de escrita. Em seguida a socialização dos projetos para que todo o grupo conhecesse o que cada uma ia trabalhar em sua escola, como o projeto estava na primeira escrita e como estava agora depois da reescrita. Usei também as alunas que já tinham concluído seus projetos pra ajudar as que ainda estavam tentando enxugar as atividades e processos de composição do projeto. Finalizamos o dia com o estudo da unidade 23 – Produção Textual: revisão e edição. Lendo o texto de CALKINS, L. M. A arte de ensinar a escrever. Depois da leitura fizemos uma breve socialização do tema da unidade seguindo de um breve debate sobre os pontos que a autora aponta como importantes para uma boa revisão de texto e como é de costume fizemos a escolha dos Avançando na Prática a serem apresentados na próxima aula. Finalizei o encontro propondo o estudo da unidade 24 em casa e a escolha de um texto literário a ser trazido no próximo encontro.

ATIVIDADE DO MÊS DE OUTUBRO

Relatório de Outubro

O curso de formação continuada Gestar 2, em outubro, teve suas atividades realizadas nos dias 01 e 29. No primeiro encontro demos continuidade aos estudos do TP6 para a finalização deste caderno de teoria e prática com a Oficina 12. Iniciamos este dia com uma Dinâmica de boas vindas. Onde lemos vários trechos de textos literários e falamos um pouco sobre a experiência com a literatura, já que este era o tema da oficina 12. Tendo como foco principal a Leitura e processos de escrita com a literatura e o adolescente.
Como é de costume depois do início da oficina socializamos os resultados da aplicação do Avançando na Prática, neste caso foram os das unidades 23 e 24 escolhidos na aula passada. Ouvi os relatos e as dificuldades dos professores que conseguiram aplicar a atividade. Passado o momento partimos para o desenvolvimento do estudo proposto sobre textos literários que marcaram os professores durante os seus períodos de formação. Como a oficina tinha como objetivo levar o professor a refletir sobre a importância da literatura na vida do aluno e na sua vida, deixei que os relatos fossem espontâneos e que os Grupos se organizassem por temáticas e autores preferidos, o que tornou a oficina bem mais prazerosa. Durante a Construção e finalização dos trabalhos pude perceber que algumas cursistas tinham lidos os mesmos textos e aplicados nas mesmas séries numa época mais ou menos parecida e que essa aplicação estava voltada pra construção de valores. Foram citados Livros de Cecília Meireles, João Guimarães Rosa, Pedro Bandeira, Lya Luft entre outros. Depois passamos para a socialização final do que tinha sido construído pelos grupos e uma análise reflexiva sobre o tema proposto para a oficina.
Com finalização da oficina demos início dos estudos do Tp1 – Linguagem e Cultura. Iniciei com um momento vídeo debate onde apresentei dois tipos de situação: um trecho de uma peça chamada Melhores do Mundo na parte “o Assalto”; que retrata a questão no nosso vício lingüístico dos pleonasmos e algumas regras gramaticais que sempre confundem o alunado. Após isso assistimos a animação “Vida Maria” onde abordei a questão cultural e também observamos a importância do estimulo familiar na educação e no gosto pelo estudo. Após as considerações acerca dos vídeos demos continuidade ao estudo da unidade 01 – Variantes Lingüísticas: dialetos e registros como caderno de teoria e prática 1, finalizando esta unidade, estudamos a unidade 02 – Variantes Lingüísticas: Desfazendo equívocos, onde se apresentou um grande debate sobre o tema que acabou em uma pequena socialização de práticas e exemplos ocorridos na vida escolar. Para finalizar o dia promovi um pequeno debate para que pudéssemos escolher os avançando na prática que seriam apresentados na próxima aula.

No dia 29 de outubro demos continuidade aos estudos do caderno de teoria e prática 1, onde iniciamos com uma dinâmica de boas vindas e de reencontro depois de duas semanas sem nos ver. Os cursistas falaram de como foi proveitoso o tempo que tiveram de estudo e eu falei sobre o encontro com minha formadora em Gravatá. Como tinha sido o seminário avaliativo. Em seguida, fomos para o momento da socialização da aplicação do Avançando na Prática das unidade 1 e 2, onde eles apresentaram as atividades feitas pelos alunos e entregaram o relatório do que foi produzido durante a semana de 12 a 16 de outubro. Trabalhos estes que ficaram combinados na última aula. Após as apresentações demos continuidade ao estudo da linguagem e da cultura da língua portuguesa com o material da TV escola o documentário Além Mar I com a exposição das partes Língua e cultura Portuguesa. Entramos assim nos estudos das unidades 3 e 4 onde dividas em grupos Socializamos experiências e escolhemos os Avançando na Prática a serem apresentados na próxima aula. Durante o estudos das unidades 3 e 4 foi formado uma espécie de fórum onde alguém perguntava e quem sabia respondia, seja baseado no livro ou em alguma experiência vivida. Terminado o primeiro momento comecei a preparação para a Oficina 01 – caderno do formador onde foi proposta a leitura e estudo do Texto de Carlos Drummond de Andrade: Outra Senhora. Depois da leitura formamos grupos onde desenvolvemos as atividades propostas pelo TP1 e fomos também construindo um plano de aula a ser utilizado pelo grupo. Ao final da oficina uma das cursistas falou que tem um vídeo sobre o mesmo tema do poema.
Finalizada a oficina tivemos a apresentação do projeto da cursista Beatriz Maria Alves – “Lendo e contando coisas que li”, onde a mesma relatou a sua experiências e as adaptações que fez em seu projeto nas turmas noturnas de 6 e 7ª série. O projeto teve duração que quinze dias e foi muito proveitoso. Em uma de minhas visitações tive oportunidade de observar o início do mesmo e percebi que o desenvolvimento e o interesse da turma iria mudar com aquele novo modo de ler e contar um texto. Beatriz utilizou textos folclóricos selecionados por Câmara Cascudo para trabalhar a Leitura, a linguagem e a Cultura com os seus alunos. Ainda assistimos um capitulo do DVD Príncipes e Princesas onde Beatriz apresentou uma intertextualidade com o Conto Espelho Mágico Usado em seu projeto. Este momento foi de grande troca de experiência e também de aprendizado em novos títulos e tipos de filmes infantis que nossa turma não conhecia. Como Esta cursista também trabalha com o fundamental 1 suas considerações são sempre enfocando a necessidade de encantar o aluno com o assunto que está sendo dado, pois é desta forma que o aprendizado com as crianças têm se tornado mais evidente e tem dado resultados positivos. Posteriormente, tivemos um intervalo e em seguida assistimos o Documentário Língua: Vidas em Português que servirá para como preparação para oficina 2 a ser realizada no próximo encontro.

Memorial Reflexivo do Gestar

RECIFE, 25/10/2009.

À
ISABEL CRISTINA FERREIRA;
BEATRIZ MARIA ALVES e
PROFESSORES DO GESTAR 2

No último encontro com os formadores, nos foi pedido que disséssemos como estávamos naquele momento com o Gestar, como tinha sido e estava sendo a nossa experiência como formadores deste curso em nossas regionais e o que tínhamos aprendido com nossos cursistas. Minha fala foi muito emocionante, principalmente por que fez lembrar de Feiurinha Encantado , uma princesa que poucos conhecem e que creio que deve ser prima de alguma professora encantada. Eu a conheci por meio de um livro indicado por minha colega de curso Beatriz Alves, pessoa a quem admiro por demais, pois o Gestar para Bia, como carinhosamente a chamo, começa na sua sala do ensino infantil e termina na sua 7 ª série. Bia me indicou o livro para que eu pudesse me reencontrar com a professora, a estudante, a pesquisadora que era quando assumi minha turma no dia 16 de abril de 2009.
Entrei no Gestar como uma pessoa que tinha um desafio, levar aos professores o encantamento de um Curso de formação continuada, sendo também professora. Durante este percurso tive muitos problemas de ordem geracional e também de ordem funcional. Meu polo vivia sempre em tensão. Todas as semanas mudávamos de sala, entravam e saiam alunos e eu fui com isso me desmotivando. Veio o segundo encontro com os formadores me decepcionei e muito com uma opinião dada em Gaibu. Com um discurso que não tinha nada a ver com a realidade, Hoje percebo que, as vezes, a luz ofusca, e muito. Naqueles cinco dias perdi todo o encantamento e todo o desejo de ser formadora do curso, mas quando pensava no meu polo, nos colegas que eu encontrava toda semana, revia a minha decisão e me dizia: -- vamos lá, vamos terminar, já passamos pelo mais difícil que foi chegar até aqui.
Eu, uma professora recém entrada no Estado, com experiência de salas de catequese e de projetos sociais era a formadora de professoras que tinham 20 e poucos anos de sala de aula, às vezes via nas professoras minhas angustias e meus desesperos , mas não conseguia enxergar que eu também estava sendo para elas a ponte entre as novidades fresquinhas da academia e as discussões sobre a prática pedagógica atual.

Minha desmotivação foi notada por todas e num belo dia, dia de ir a Bienal do livro, Bia me mandou ler O MISTÉRIO DE FEIURINHA DE PEDRO BANDEIRA. Justamente ela, a professora que sempre me deixava sem palavras, que conseguia colocar todo mundo para pensar em como trabalhar no ensino fundamental 2, se o fundamental 1 não estava sendo bem feito. Afinal, somos as professoras do meio, se é que podemos nos intitular assim. Nenhuma de nós a, exceto ela tinha o curso de alfabetizadora, e nós estávamos lá apresentando práticas , refletindo os estudos e livros e teorias, sem nos dar conta que o 6 ano está vindo para nós como chegam os alunos dela com cinco anos. Porém os dela tinham uma diferença: eles iriam se encantar com as letras e as palavras agora, os nossos já amargavam o sabor ruim de palavras e letras que não desceram e não foram degustadas com prazer e sabor.
Aceitei o desafio,depois de ter escutado ela contar a historia pra mim, durante o percurso da volta para casa. Ela que comentava sobre o curso de contação de história, me encantava com a contação da história. Li, devorei, sorri, dei altas gargalhadas com minha mãe, revendo as minhas personagens infantis atrás de uma princesa que nem eu mesma conhecia. Fui a Bienal , passeie, encontrei As meninas de Petrolina, amigos antigos e voltei para casa ainda pensativa em qual era realmente o objetivo de Bia ter pedido para que eu lesse este livro, além de Fita Verde no Cabelo. Iremos trabalhar a intertextualidade, a cultura, a linguagem este Mês no TP1. Então chegou a hora de preparar a fala para apresentação no encontro. Sra Feiurinha Encantado veio como uma princesa que se senta pra conversar com uma criança e me vi pequena, só, triste. Feiuirnha trazia consigo todos os sonhos de professora que eu tinha, que tinham sido abafados, escondidos , retirados de mim depois de tanta pressão do Governo, de uma greve sem resultados positivos, de tantos ataques a minha profissão e de tanta desvalorização profissional. Ai percebi que eu precisava me reescrever como Pedro Bandeira, (re)escreveu a história de Feiurinha. Bia era a minha Branca de Neve, a Princesa/pessoa mais velha que se preocupava com extinção do felizes para sempre. Ela se preocupava em ver que eu estava desistindo da minha profissão por conta de tantos relatos tristes, de tantas pessoas que não dão valor a nós e por conta das burocracias que nos afastam do nosso verdadeiro fim que é o aprendizado do aluno. Ela tinha percebido, por meio do meu silêncio infantil ,que o sistema tinha me levado para o buraco. Não acreditava mais em contos de fadas e nem em Felizes para sempre. Então,a sugestão do Mistério de Feiurinha , foi para que eu percebesse que se eu esquecer de mim mesma, começarei a desaparecer e com isso tudo o que conquistei e depois as pessoas me esquecerão. Não foi só a mim que ela quis salvar, mas também os outros professores que estão em nossa sala, que se motivarão com a minha motivação, com meu (re)encantamento, com a minha recuperação de sonhos. E depois disto, percebi que quando um professor deixa de existir todo um país morre, por que não terá quem repasse com encantamento para suas crianças a sabedoria da vida. De aprender a ler, escrever, obedecer, conhecer, dividir, reaprender, escutar, falar, contar, sorrir , chorar. Ninguém a não ser que seja Professor poderá ter tantas histórias pra contar em um único dia, em uma única hora, poderá dizer que seus dias são todos iguais e diferentes como a melissinha era na minha época infantil.
Bia me fez ver por meio de um livro que posso não só reescrever a minha história como a história dos alunos que me estão confiados em seus professores. Ainda não voltei a minha sala de aula do Gestar, mas tenho certeza que será diferente. Entrei neste curso cheia de teorias, sabia todos os tps decorados, comecei a compartilha-los com minhas alunas, aprendi a aprender sobre praticas pedagógicas, a me encantar com projetos simples e curtos e diretos, a trocar experiências de atividades , a escutar criticas construtivas e reconhecer, que o Polo Joaquim Távora tem me feito crescer muito como profissional. Percebo que minhas colegas e cursistas também mudaram, também se desmotivaram com tudo que aconteceu em 2009 na área de Educação, mas a experiência delas com os governos anteriores as levava a crer que tudo se resolveria e se resolveu.

Percebi muito mais: Bia me ensina a ler livros, Laura a ler leis e acreditar que nossos alunos fazem a diferença, Mônica e Jane a trabalhar em Grupo mesmo com horários diferentes, Fátima e Ivonete a apresentar práticas diversas com alunos, Roberta, Sueli, Laodicéia e Débora a partilhar momentos de planejamento a sós e trabalhos com turmas difíceis. Elas e todos os outros professores que passaram pela minha turma esse ano me ensinaram alguma coisa. Deste modo, os frutos estão sendo colhidos aos poucos.
O Gestar me promoveu momentos de estudo , de pesquisa, coisas que são minha praia, mas me promoveu um momento que eu não esperava, o aprendizado pedagógico, aquele que só se aprende quando se está ao lado de verdadeiros professores, de pessoas que realmente buscam ensinar e tornar seus alunos seres críticos, minhas cursistas são assim: Professoras Apaixonadas, e tenho certeza que até dezembro deste ano verei muita coisa mudar .Como disse a diretora da escola São Francisco de Assis: Professora existe o momento antes do Gestar e o momento depois do Gestar. Não saio do Curso porque creio que o Gestar ficará para sempre, mas estou terminando muito mais “construída” do que quando entrei. Aprendi muito , reparti muito e fico feliz por isso.

É isso. Feiurinha reencontrou o príncipe, o castelo e suas amigas-irmãs no reino dos Encantados.
Eu reencontrei a professora que quero ser, meus sonhos e minhas metas. Além do mais encontrei amigos que ficarão para sempre e que modificarão a vida de seus alunos, porque tem o mesmo ideal que eu: SEREM FELIZES , SEREM PROFESSORES.

Cronograma do Gestar julho , Agosto e Setembro

30/07/09 Aulão no auditório da UFPE -
06/08/09 Leitura e processos de escrita 1-

13/08/09 Oficina 8- caderno do formador

20/08/09 Documentário Pro dia nascer feliz – Projeto

27/08/09 Tp5 – aula teórica – Estilo, coesão, coerência
Oficina 9 – caderno do formador –
03/09/09 Oficina 10 - caderno do formador
10/09/09 Tp6 - aula teórica - Leitura e processos de escrita 2
17/09/09 Oficina 11 –
24/09/09 Projeto

Cronograma do Gestar outubro e novembro

01/10/09-Oficina 12 Leitura básica TP6

08/10/09
Tp1- aula teórica - Linguagem e cultura - exibição do documetário Além Mar da TV escola - TP1

22/10/09
Gravatá – encontro para os formadores do gestar 2

29/10/09 - Oficina 1 - - Exibição do documentário Língua - Vidas em Português
unidade 1 e 2 do TP1
Apresentação dos resultados do avaçando na prática escolhido e aplicado pelo professor.
05/11/09
Oficina 2- Lingua e Cultura textos e videos diversos
unidade 3 e 4 do TP1
Apresentação dos resultados do avaçando na prática escolhido e aplicado pelo professor.
12/11/09
Tp2 - aula teórica - Análise lingüística e análise Literária

19/11/09
Oficina 3- sobre Análise Linguistica - textos e videos diversos
unidade 5 e 6 do TP2
Apresentação dos resultados do avaçando na prática escolhido e aplicado pelo professor.

26/11/09
Oficina 4 - textos e videos diversos unidade 7 e 8 do TP2
Apresentação dos resultados do avaçando na prática escolhido e aplicado pelo professor.

Memorial do grupo da GRE Recife SUL

Memorial

Para iniciarmos o gestar II, em Língua Portuguesa participamos e realizamos reuniões sistemáticas durante o Mês de Março de 2009. Em Abril, nos dias 2 e 8 os encontros forma para a formatação das oficinas, seleção dos conteúdos, temáticas e construção dos blogs de alguma formadoras e no dia 16 de Abril iniciamos nos pólos com a apresentação do programa.
Houve várias dificuldades entre elas: ir em busca de cursistas, a ausência de kits, recursos didáticos etc. Com orientação dirimida pela coordenadora Eliane Manso fomos sensibilizadas a ligar para nossos cursistas e convidar professores para participar da formação. Conseguindo formar as turmas, nos deparamos com outro entrave que foi a represália dos gestores escolares em não liberá-los. Então, nossa coordenadora, Eliane Manso, precisou fazer reuniões para sensibilizar os gestores e demonstrar a importância do projeto.
A partir deste momento a adesão aos encontros de formação concretizou-se e a formação sob o tema Gêneros textuais da TP3 iniciou. No período de 11 a 15 de maio tivemos o segundo encontro no hotel Canárius de Gaibu com a equipe da UNB. Retomamos aos pólos e demos continuidade aos estudos da TP3, oficinas do caderno do formador. Em Junho o tema: Letramento diversidade Cultural da TP4. No dia 30 de junho para manter o estimulo e a integração dos pólos e intercambio de atividades, foi ministrado um aulão no auditório da Universidade Federal de Pernambuco, com a presença de 85 cursistas, com estudo e a apresentação das Tps, reflexões sobre a profissão do professor e finalizando com momentos de motivação para que continuássemos no curso.
Em Agosto proporcionamos as oficinas e estudos temáticos da Tp5 e em Setembro TP6, havendo sempre, entre o estudo de cada Tps encontros para avaliação e análise das dificuldades dos pólos e estudos para os projetos.
Em Outubro iniciamos a TP1 e no dia 19 do corrente mês nos reunimos para sistematizar as apresentações para o 3º encontro que ocorrerá nos dias 22 e 23, em Gravatá/PE. Nossa estimativa é para terminar a TP1 e a TP2 nos próximos encontros, com a conclusão do curso em 26 de novembro. Neste dia ocorrerá a socialização dos projetos, avaliações e exposição dos depoimentos dos Cursitas, no nosso segundo encontrão de pólos do Gestar 2 Recife Sul.

Desejo que isso nunca se realize

O ano é 2.209 D.C. - ou seja, daqui a duzentos anos - e uma conversa entre avô e neto tem início a partir da seguinte interpelação:

– Vovô, por que o mundo está acabando?

A calma da pergunta revela a inocência da alma infante. E no mesmo tom vem a resposta:

– Porque não existem mais PROFESSORES, meu anjo.

– Professores? Mas o que é isso? O que fazia um professor?

O velho responde, então, que professores eram homens e mulheres elegantes e dedicados, que se expressavam sempre de maneira muito culta e que, muitos anos atrás, transmitiam conhecimentos e ensinavam as pessoas a ler, falar, escrever, se comportar, localizar-se no mundo e na história, entre muitas outras coisas. Principalmente, ensinavam as pessoas a pensar.

– Eles ensinavam tudo isso? Mas eles eram sábios?

– Sim, ensinavam, mas não eram todos sábios. Apenas alguns, os grandes professores, que ensinavam outros professores, e eram amados pelos alunos.

– E como foi que eles desapareceram, vovô?

– Ah, foi tudo parte de um plano secreto e genial, que foi executado aos poucos por alguns vilões da sociedade. O vovô não se lembra direito do que veio primeiro, mas sem dúvida, os políticos ajudaram muito. Eles acabaram com todas as formas de avaliação dos alunos, apenas para mostrar estatísticas de aprovação. Assim, sabendo ou não sabendo alguma coisa, os alunos eram aprovados. Isso liquidou o estímulo para o estudo e apenas os alunos mais interessados conseguiam aprender alguma coisa.

Depois, muitas famílias estimularam a falta de respeito pelos professores, que passaram a ser vistos como empregados de seus filhos. Estes foram ensinados a dizer “eu estou pagando e você tem que me ensinar”, ou “para que estudar se meu pai não estudou e ganha muito mais do que você” ou ainda “meu pai me dá mais de mesada do que você ganha”. Isso quando não iam os próprios pais gritar com os professores nas escolas. Para isso muito ajudou a multiplicação de escolas particulares, as quais, mais interessadas nas mensalidades que na qualidade do ensino, quando recebiam reclamações dos pais, pressionavam os professores, dizendo que eles não estavam conseguindo “gerenciar a relação com o aluno”. O professores eram vítimas da violência – física, verbal e moral – que lhes era destinada por pobres e ricos. Viraram saco de pancadas de todo mundo.

Além disso, qualquer proposta de ensino sério e inovador sempre esbarrava na obsessão dos pais com a aprovação do filho no vestibular, para qualquer faculdade que fosse. “Ah, eu quero saber se isso que vocês estão ensinando vai fazer meu filho passar no vestibular”, diziam os pais nas reuniões com as escolas. E assim, praticamente todo o ensino foi orientado para os alunos passarem no vestibular. Lá se foi toda a aprendizagem de conceitos, as discussões de idéias, tudo, enfim, virou decoração de fórmulas. Com a Internet, os trabalhos escolares e as fórmulas ficaram acessíveis a todos, e nunca mais ninguém precisou ir à escola para estudar a sério.

Em seguida, os professores foram desmoralizados. Seus salários foram gradativamente sendo esquecidos e ninguém mais queria se dedicar à profissão. Quando alguém criticava a qualidade do ensino, sempre vinha algum tonto dizer que a culpa era do professor. As pessoas também se tornaram descrentes da educação, pois viam que as pessoas “bem sucedidas” eram políticos e empresários que os financiavam, modelos, jogadores de futebol, artistas de novelas da televisão, sindicalistas – enfim, pessoas sem nenhuma formação ou contribuição real para a sociedade.

Ah, mas teve um fator chave nessa história toda. Teve uma época longa chamada ditadura, quando os milicos colocaram os professores na alça de mira e quase acabaram com eles, que foram perseguidos, aposentados, expulsos do país, em nome do combate aos subversivos e à instalação de uma república sindical no país. Eles fracassaram, porque a tal da república sindical se instalou, os tais subversivos tomaram o poder, implantaram uma tal de “educação libertadora” que ninguém nunca soube o que é, fizeram a aprovação automática dos alunos com apoio dos políticos... Foi o tiro de misericórdia nos professores. Não sei o que foi pior – os milicos ou os tais dos subversivos.

– Não conheço essa palavra. O que é um milico, vovô?

– Era, meu filho, era, não é. Também não existem mais...

Autoria Desconhecida

Oração do Professor

A todos que amo e que me fizeram este ser em formação. Ofereço essa oração de Gabriel Chalita, Para que renovemos nossas forças e neste dia em que pouco somos lembrados e mais ainda desvalorizados por nossas escolhas, percebamos que estamos neste caminho porque acreditamos em nossas escolhas. FELIZ DIA DO PROFESSOR.


Senhor, tu me conheces.
Sabes onde nasci, sabes de onde venho, quem sou.
Conheces minha profissão: sou professor.
Desde criança, tinha em mim um imenso desejo de ensinar. Queria partilhar vida, sonhos. Queria brincar de reger. Reger bonecos. Plantas. Reger as águas do mar que desde cedo aprendi a namorar.
A todos ensinava, Senhor. Criava e recriava histórias para senti-las melhor, para reparti-las com quem quisesse ouvi. Eu era um professor.
Fui crescendo e percebi o quanto o sonho era real. Queria ensinar mesmo. Estudei. Concluí o curso universitário.
Hoje sou, de fato, um professor. Com diploma, certificado e emprego estável.
Hoje não são bonecos que me ouvem, são crianças. Dependem tanto de mim. Do meu jeito. Do meu toque. Do meu olhar.
São crianças ávidas de aprender. E de ensinar. Cada uma tem um nome. Uma história. Cada uma tem um ou mais medos. Traumas. Têm sonhos. Todas elas, crianças queridas, sonham. E eu. Eu, senhor, sou um gerenciador de sonhos. Sou um professor.
Respeito todas as profissões. Cada uma tem seu valor,sua formosura. Mas todas elas nascem da minha. Ninguém é médico, advogado, dentista, doutor, sem antes passar pelo carinho, pela atenção, pelo amor de um professor.
Obrigado, Senhor.
Escolhi a profissão certa. Escolhi a linda missão de partilhar.
Tenho meus problemas. Sofro, choro, desiludo-me. Nem sempre dá certo o que programei. Erro muito. Aprendo errando, também.
Mas de uma coisa estou certo: sou inteiro. Inteiro nas lágrimas e no sorriso. Inteiro no ensinar e no aprender. Se que meus alunos precisam de mim . E eu preciso deles. E por isso somos tão especiais. E nesta nobre missão de educar, nossa humanidade se enriquece ainda mais.
Sou professor. Com muito orgulho. Com muita humildade. Com muito amor. Sou professor!

Amém!
Gabriel Chalita

trabalhos do 1º encontro de polos Gestar Recife Sul

Os trabalhos apresentados pelos cursistas foram todos do TP3. O encontro foi realizado no auditório da UFPE- no bairro da Várzea , bem próximo da sede de nossa Gerencia Regional. Aprendi nesse dia que mais vale compartilhar saberes do que repassar o que se sabe. os nosso colegas de profissão deram um show em criatividade e em construções de planos de aula. Crio que posteriomente estaremos enviado para todos os planos deste encontrão.



aqui está a explanação de um dos ultimos grupos. Nesse momento já estavamos na reta Final do encontro.


Planos de aula


Explicação do plano de aula


projeto Cordel uma boa pedida pra quem gosta da nossa Cultura popular. artes de Professores.

Encontro do Gestar 30/07

Com a retomada do curso no dia 23 de julho, as formadoras da Recife Sul montaram um encontrão como todos os polos no dia 30 de julho onde apresentamos o TP3 para os novos cursistas. Eis alguns momentos do encontro.

Retomando

O curso de formação do gestar 2 em Recife sul, retornou hoje com notícias boas, notícias ruins, mas com uma boa presença de cursistas. Uma cursista foi pra GRE Recife Norte, Outros dois chegaram Hoje. As atividades foram realizadas em cima da semana do amigo. O primeiro momento aplicamos a oficina 7 do caderno do formador e no segundo estudamos o TP4 para retiramos algumas dúvidas que ficaram sobre as duas primeiras unidades. A oficina foi maravilhosa, as discussões e análises do material também. Muitos questionamentos e muitas ideías. O nosso plano de aula ficou maravilhoso e muito bem elaborado. O próximo encontro será na Gerencia Regional de Ensino (30/07) com todos os cursistas de nossa GRE.

Uma Cursista que volta

Como é bom estar sempre disposto a atender e entender o outro. Uma cursista que volta. Uma professora que volta a frenquentar as aulas do Gestar. Que Bom. Denise seja bem vinda de novo

Palavra (en)cantada

Nos últimos dias de férias-quase não férias fui conferir a sugestão de minha formadora Isabel. Assistir o documentário, filme, diálogo entre vidas e música Palavra (en)cantada. E elas são encantadas mesmo. Pra um dia de desgosto como foi o dia 08/07, a intevenção de um bom filme foi pra valer. Assistindo a tantos relatos sobre a música e sobre aqueles que a fazem, pensei um pouco nas palavra desencantadas da educação, no meu estado de Pernambuco. O clima de Greve,ditadura e de abuso de poder está fazendo com que muitos professores não acreditem mas no encantamento das palavras.
Quando estava lá no Cinema da Fundação,numa quarta feira às 16h30, usufruindo do meu direito de professora de não pagar pela seção, pois nas quartas feiras professor munido de documento não paga porque é formador de opinião. Eu percebi que a gratuidade foi a forma encontrada pelo local para chamar a atenção dos professores para filmes,documentários, videos debates e outros eventos culaturais. Apesar de valor da meia entrada ser irrisório, sabe-se que muitos professores não tem como arcar com ele, principalmente aqueles que estão em vários locais para poder dar uma vida digna a sua família.
Fico triste porque um documentário tão maravilhoso, não pode ser visto pelos meus alunos-cursistas, a divulgação não foi boa e o tempo curto. Apenas quatro apresentações. Mas fico feliz porque no meio de tantas nuvens negras, minha formadora que está lá longe me deu um pouco de sol. O retorno do curso se dará efetivamente dia 23/07 por enquanto estou estudando e planejando algumas coisa, tentando da cor a parte da minha vida que vive se descolorindo pelas dificuldades impostas por pessoas que não conhecem a dura realidade de ser professor num Estado Megalomaníaco. E vamos lá.

GREVE

Hoje foi decretada a Greve dos professores de Pernambuco. Mais uma vez esperamos que o GOVERNO olhe para os professores não como máquinas, mas como seres Humanos que precisam ser respeitados e ajudados. É muito fácil nos colocar em capacitação continuada, mandar alguns para capacitações fora do Estado ou do Munincípio. Contudo, quando será que todos os professores poderão dizer que foram capacitados em suas áreas sem ter o medo de perderem seus sálarios ou suas aulas atividades? Quando será que nós professores de Língua Portuguesa deixaremos de ser cobrados pelo bom ou péssimo desempenho dos alunos, tanto na escola como na vida? Me pergunto, sinceramente, se ao colocar um Cronometro em sala de aula e uma técnica me observando este GOVERNO melhorá a minha aula e aula dos professores da minha escola.

O Gestar tem me ensinado muito e é esse ensinamento que fez com que minha turma continuasse firme e querendo dar continuidade ao curso mesmo com a GREVE. Estaremos estudando as teorias, discutindo novas formas de viver, sobreviver, encantar e reencontrar nossos alunos. Juntos estaremos vendo que muito mais do que meros instrumentos de trabalhos mal pagos e mal administrados, somos pessoas e que mesmo sob ameaça de não sermos reconhecidos como turma porque não somos um Grupo de 25, estamos estudando, aprendendo e refletindo sobre a difícil tarefa de Ser PROFESSOR num local onde a Educação é vista como um mercado de negócios. (Eu? -sou um vendedor).

Mas será que meu(aluno)Cliente tem dinheiro, interesse e deseja adquirir o meu produto? Será que os intermediários(os pais)estão interessados em meu produto? Ou será que o meu produto qual quer um pode vender? e é por isso que existem tantos engenheiros, médicos etc, pessoas sem licenciatura dando aula, pois pra ser Professor basta fazer o aluno calar a boca e mantê-lo em sala de aula. AH! se fosse assim, Não existiriam tantos loucos e tantos amigos com síndrome de burnout. Não saberíamos que muitos professores entraram em depressão porque um aluno, um pai/mãe acabou com encantamento deles. Será que foi o aluno? ou o sistema faz com que Os professores desistam de serem o que são?

O nosso Estado deveria se envergonhar de ter o pior sálario do Brasil, de ter tantos professores em fim de carreira dizendo para os novatos que é perda de tempo.
Pernambuco que tanto lutou pela democracia, pela liberdade, hoje oprime aqueles que podem realmente formar opiniões e construir um Estado mais digno. Mas, (não) é assim mesmo, é mais fácil ensinar ao filho a dar um tapa na cara, apontar uma arma, matar as pessoas com suas palavras e seus atos do que ensiná-lo a respeitar o seu semelhante, principalmente se este for o professor. E é mais fácil ainda culpar o professor pelas derrotas da educação do Estado do que rever o sistema administrativo e pedagógico. É mais fácil contribuir para que os professores tenham de três a cinco empregos do que pagar uma hora aula digna pra eles. Tudo é mais fácil, porque o problema na educação é o professor. Somos nós que não sabemos ensinar, não sabemos escutar, não sabemos preparar aulas, não temos didáticas, não gostamos de ler, não gostamos de nada, apenas ficamos palitando os dentes e queremos enriquecer as custas do Estado Como disse um ilustre político daqui.

Viva o bolsa Família, o bolsa Gás, a bolsa maternidade, O ECA, O Ministério Público, as leis que protegem sempre o direito do aluno, dos pais, e Melhor ainda, viva aos idiotas como eu que ainda pensam em continuarem a ser professores, por que como dizia Renato: O Brasil é o País do Futuro.
Que o futuro venha e que eu continue considerando o Jumento o meu irmão.

formações modulo I

No dia 18/06 encerramos o primeiro momento das formações do gestar 2 aqui em Recife. o resumo dos encontros serão disponibilizados no endereço:
gestar2joaquim.blogspot.com

Continuarei a escrever aqui as minhas impressões, o que estou achando do curso, as perguntas e reflexões sobre minha participação no Gestar como Formadora. Principalmente porque não quero misturar a minha formãção com a formação dos cursistas, o outro blog foi criado pra ser usado por todos os cursistas que estão sobre a minha orietação, entretanto por enquanto só estão sendo postadas as fotos e as impressões dos encontros. É isso.

Estaremos voltando no dia 16/07 com um aulão no auditório da Gre Recife Sul com os cursistas novatos e antigos.

Variação - Em cima da pedra

minha turma na aula-passeio quando fomos conversar com os nativos da praia de Calhetas e Gaibu. Um pouco de Variação linguística.

Formação Gestar 2- Gaibu

A semana em Gaibu foi bastante produtiva apesar de alguns desencontros e de algumas esperas. No primeiro dia tivemos muitas surpresas e meu grupo(Recife Sul) em particular alguns problemas que foram resolvidos ao longo da semana. Novas orientações, algumas dúvidas que não serão respondidas e muitos planejamentos kkkkkkk. Agora vamos as fotos. A comprovação da semana

primeiro dia

reunidos, confinados e a espera de notícias, permanecemos, nós os formadores da 8h da manhã até as 10h30 quando finalmente se deu a abertura do segundo módulo do Gestar 2 em Pernambuco. Alguns eslarecimentos, videos e uma surpresa sem Isabel, mas continuamos. O filme O Saber e Sabor é maravilhoso, apresentou várias concepções sobre a Educação e sobre como nós educadores devemos pensar a educação do futuro.

Bem As oficinas começaram , muitas teorias, discussões e ao final alguns blábláblás.

bem está sendo

Seguindo

Estaremos em formação durante essa semana. Em alguma praia do nordeste. Muitos estudos e os tps 1,2,6. Vamos lá e que venham as novidades e os professores.

Os dois últimos encontros

Os dois últimos encontros foram dia 23 e 30 de Abril, respectivamente. Eles foram muito proveitosos. A minha Turma aumentou estamos chegando a 10 e estamos bastante entusiamados com a formação. As experiências estão construíndo um momento de formação único.

Dia 07/05 será o quarto encontro. até lá

segundo encontro

o segundo encontro foi no dia 23/04
começamos do zero. apresentações, dinamicas. leituras e exposições.

depois coloco aqui o resumo

Mudando a rota

Gestar 2

Joaquim Tavora- Rua real da Torre - Madalena

Sejam Bem Vindos

Primeiro encontro

O gestar 2 em recife começou hoje. O meu primeiro encontro com a minha turma foi interessante, compareceram apenas 2 cursistas, mas mesmo assim dei continuidade ao trabalho como foi orientado na GRE. Começamos pelas apresentações, sem dinâmica. Depois passamos para as perguntas sobre o Gestar. Apresentei uns slides sobre o Curso com todas as informações precisas sobre ele e demos continuidade. Em seguida Li o Conto a Moça tecelã para falar das nossas práticas pedagógicas e indiquei os textos de Coroa e Marcuschi para elas lerem. Terminei com uma injeção de ânimo apresentando Professores Apaixonados e assim foi o dia. Não me sinto frustada e nem muito menos desapontada porque sei que as coisas vão melhorar, mas hoje senti na pele o preconceito de trabalhar numa escola de zona pobre, onde as pessoas pensam que é perigoso entrar porque vão ser assaltadas a todo instante. Se algum dia pensei que estava em formação Permanente tenho certeza que em minha profissão isso será eterno.

Reunião

Ontem dia 07/04 tivemos mais uma reunião para a construção do planejamento de aula do Gestar 2 em Recife. As turmas ainda são incertas. não se tem a quantidade exata de alunos e percebe-se que algumas escolas infelizmente não querem participar. Eu, sinceramente me pergunto , como um professor pode dizer não a uma formação? e como um diretor pode negar o acesso a formação a um professor em nome de uma ordem que atualmente não existe?

O Gestar de Recife vai começar, mas muito incerto, muito duvidoso. Contudo as formadoras e o formadores são pessoas que vestiram a camisa e estão indo atrás da realização de um projeto que eles acreditam.

Gestar II fotos

Meu grupo de trabalhos em classe

Adorei conhecer esse povo. é uma pena que não irei rever todos, mas é assim mesmo,
O trabalho continua.






Isabel minha formadora.

iniciando as reuniões

O Gestar II em Pernambuco chega, além de atrasado, com novas caras. Muitos formadores desistiram por conta da demora do início do curso e de notícias por parte da secretária, outros se escalaram em programas do Governo, por fim uma parte pequena do Grupo de Recife conseguiu ficar. Na semana retrasada tivemos a nossa primeira reunião com a coordenadora Geral do Gestar II na Recife Sul, ela também é nova, sem acompanhamento do pessoal antigo começamos do zero, preenchemos novamente as fichas e nos programamos para produzir o nosso plano de aula em grupo.

Neste dia dia conhecemos os nossos colegas de matemática, o calendário e as opçôes de escolas onde vamos trabalhar. Entretanto uma coisa ainda perturba a turma: como se dará as inscriçôes dos cursista? estamos esperando a próxima reunião para saber a resposta.

No dia 26 deste mês construímos a nosso plano de aula e na semana que vem iremos nos reunir novamente para finalizar as atividades pré-curso, Espero que tudo dê certo.

em processo

Essa semana , mais precisamente sexta -feira o Gestar REcife Sul começa. É amigos espero poder contar logo como será a formação aqui em Recife.

Retomando

Após alguns dias de féria é chegado o momento de retomar. Semana que vem será o início da jornada de atualizações do blog em momentos diversos. Mas primeiramente devo conversar sobre como me fiz professora. Resolvi então iniciar por fatos antigos de 10 anos atráz quando era apenas uma menina que ensinava catequese. Engraçado Santa Ana é a padroeira dos professores porque foi ela quem ensinou a Maria ler e escrever. Minha jornada começou na Igreja, percebo então que me formei na doutrinina cristã para poder entrar na maior obra de um ser Humano: abrir caminhos e despertar mentes para a vida.

Amo ser professora.

Férias

Recife, férias, cinema, shopping, café São Braz, livraria cultura, Praia de Boa viagem.

Maceió- trabalho, aula, alunos, provas, recuperações, em poucos dias Férias ...


em Recife

2009

Ano se inicia.

Planos de aula, materiais , cursos, palestras, horários

Vida, alunos, conversas, amigos, pensamentos, reflexões e formações

é isso.